Sacerdote não é Super Homem, Sacerdotiza não é Mulher Maravilha.

Caros irmãos,

Hoje resolvi falar um pouco sobre um comportamento que tenho percebido ser uma constante em muitos terreiros que frequentei e estou certo não será diferente no terreiro, que se Oxalá permitir, em breve estarei abrindo, a menos que eu trabalhe esse comportamento junto a corrente mediúnica e assistidos.

Quando falo em comportamento, me refiro, ao hábito de médiuns e assistentes verem nos sacerdotes e sacerdotizas o Super Homem ou a Mulher Maravilha. Vêem nessas pessoas alguém inabalável, portador de força sobre humana.

É muito comum quando chegamos a um terreiro vermos médiuns, as vezes até assistidos, disputando a atenção dos dirigentes e mesmo antes do início dos trabalhos começam a despejar sobre eles seus problemas e angústias. Quando dá a hora do trabalho o dirigente pede desculpas porque tem que iniciar a gira, após a gira novamente médiuns e assistentes voltam a cobrar atenção dos dirigentes.

O que estou questionando não é o fato de buscar o dirigente para pedir ajuda ou orientação, o meu questionamento é o fato de muitas vezes, ou na maioria das vezes as pessoas ignorarem o fato de que o sacerdote ou sacerdotiza é, como todo mundo, um serr humano, que também sente dor, fica doente, tem suas limitações e fraquezas.

Não são raras as vezes em que vemos alguém chegar até nós e nem sequer se preocupar em dizer: "Oi, tudo bem?", simplesmente as pessoas chegam e vão nos expondo seus problemas.

E quando algo não sai como esperado pelos filhos ou pelos assistidos? Aí vem as cobranças ou em casos piores cospem no prato que comeu.

Tanto filhos de fé como assistentes devem ver seus dirigentes espirituais como iguais, a única diferença é que nós dirigentes espirituais temos mais responsabilidades em relação ao terreiros e à própria religião.

Abraço fraterno.

D A N I E L

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