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Mostrando postagens de abril, 2018

Roupa de Santo - Zelo e Capricho

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Salve, salve, Galerinha do bem!!! Sei que ando sumido do blog, tenho andado muito ocupado com minha rotina de trabalho como professor e também, admito, tenho andado sem muitas ideias para escrever. Hoje resolvi escrever sobre um assunto que talvez pareça desnecessário falar, mas algumas pessoas não dão a devida atenção a ele, que é nossa roupa de santo. Roupa de santo não é só a roupa que seu Orixá veste na hora de dar o rum ou aquele richillieu lindo que você pagou R$800 ou mais e usa lindamente nas rodas de Candomblé, visitas a outros asès ou nas giras de atendimento. Sim! aquela roupa de ração que você usa nas funções também é roupa de santo e como tal merece cuidados. Uma coisa que aprendi ao longo de meus 20 anos de Umbanda é que roupa de santo não se lava, nem se guarda com as roupas civis. É importante lavar nossas roupas de santo em separado, afinal, você como bom filho de santo que é sabe que lidamos com energias, inclusive, em nossos afazeres profissi

Sicretismo Religioso. Certo ou errado?

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Salve, salve, Galerinha do Bem!!! Hoje quero falar de um assunto que considero delicado mas importante falar, que é o sincretismo religioso. É preciso entender porque o sincretismo religioso surgiu, como ele ocorreu, por quê ele ocorreu e para isso é preciso revisitar a História do Brasil na época do Ciclo da Cana de Açúcar, época em que o tráfico negreiro iniciou e alcançou seu apogeu. Sem sombra de dúvidas esse é um capítulo da História de nosso país da qual não devemos nos orgulhar. Desde que o Brasil foi descoberto pelos navegadores portugueses muitas pessoas morreram entre nativos e africanos em função dos maus tratos e dos trabalhos forçados até a exaustão. Como sabemos a primeira tentativa de escravidão no Brasil ocorreu com o nativo, que foi denominado índio, pois os portugueses acreditavam ter alcançado as Índias onde iriam comprar seda e especiarias.  Essa tentativa, feliz ou infelizmente, não deu certo, pois o nativo brasileiro não estava acostumado a

O Valor da Iniciação

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Salve, salve, Galerinha do bem!!! Como falei em meu post anterior estou passando por um momento novo e muito especial de minha caminhada espiritual, estou me iniciando no Candomblé de Angola. Como todo processo iniciático das religiões de matriz africana esse processo possui várias etapas, algumas de conhecimento público outras veladas, restritas aos iniciados de cada casa.  No candomblé existe um ditado, que eu sempre usei e nunca imaginei vir do Candomblé, que é o seguinte: "Cada casa mexe a sua panela com a colher de pau de recebeu" que quer dizer que cada casa ensina seus mais novos de acordo com o que foi ensinado por seu fundador que aprendeu com seus mais velhos desde tempos imemoriais ainda na Mãe África, antes de serem violentamente trazidos ao Brasil na condição de escravos. Toda iniciação que recebemos deixa marcas em nós. Deixa marcas na memória, no corpo espiritual, algumas deixam marcas também no corpo físico, mas a mais importante é a marca de