A primeira incorporação


Salve, salve, Galerinha do Bem!!!

O tema do texto de hoje é: "A primeira incorporação".

É praticamente impossível explicar como é ou dizer como será a primeira incorporação de um médium porque é algo que acontece de forma natural e gradativa, ou seja, é diferente para cada médium. A primeira incorporação depende de inúmeros fatores, alguns anteriores a descoberta da mediunidade que podem ter motivação de criação ou até mesmo a manifestação da vidência durante a infância, que costuma assustar muito.

Minha mãe relata que quando criança era comum eu acordar aos berros no meio da madrugada apontando para um canto escuro do quarto apavorado indicando a presença de alguém que aos olhos da carne não estava aí. Depois de algum tempo minha mãe me levou a uma rezadeira que fechou a minha vidência. Hoje sinto falta desse dom mediúnico.

A incorporação não é um processo fácil nem para o médium nem para o guia comunicante. Para o médium é difícil, pois como já mencionei anteriormente existem as barreiras do medo, da insegurança, além da ansiedade e da auto-cobrança em conseguir a incorporação como os irmãos um pouco mais experientes e já incorporantes nas giras.

Para o guia também é difícil, pois ele necessita da confiança e entrega do médium para que possa haver a comunicação há também a questão da diferença vibratória nós vivemos em um plano vibratório denso o que exige do guia baixar um pouco seu padrão vibratório para que possamos perceber sua presença e assim conseguir a incorporação.

Um dia me perguntaram como foi minha primeira incorporação. O que posso lhes dizer de certo é que foi algo natural, que ocorreu sem que eu esperasse e em uma idade que naquela época não era comum e foi um processo extremamente rápido.

Acho que já contei minha trajetória aqui no Blog, vou checar nos arquivos e caso não tenha contado contarei em detalhes para vocês no próximo texto.

Meu abraço fraterno


Pai Daniel
O Japa Umbandista


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