Desenvolvimento Mediúnico 2


Escrevo este artigo em resposta ao comentário de um jovem irmãozinho em desenvolvimento.

O processo de desenvolvimento mediúnico muda de médium para médium, cada um vai sentir e ter um avanço diferenciado, conforme sua dedicação e tipo de mediunidade.

É preciso diferenciar Orixá de Entidade de trabalho. Orixá é a divindade que cultuamos como Oxalá, Oxossi, Ogum etc... e entidade de trabalho é Caboclo, Preto Velho, Boiadeiro etc... O Orixá não fala, já as entidades, estas sim, falam pois são elas quem orientam nas giras de atendimento.

No início do desenvolvimento mediúnico é comum o médium apensas sentir a irradiação das entidades e Orixás sem ter uma incorporação total, com o passar do tempo essa incorporação tende a se acentuar até o ponto do caboclo dar seu brado, dizer nome etc...

Quanto as entidades fumarem e beberem, durante o desenvolvimento mediúnico, de acordo com as regras de cada terreiro, é comum isso não ocorrer, principalmente com médiuns que ainda são menores (médiuns com menos de 18 anos completos).

A inconsciencia ainda é um grande tabu dentro da Umbanda. Mas é fato que hoje médiuns inconscientes são extremamente raros nos terreiros, pois atualmente a mediunidade é mais um caminho de evolução espiritual tanto para o médium quanto para a entidade que tem a oportunidade de trabalhar, assim sendo, é um grande aprendizado para o médium poder ter consciência durante os atendimentos que as entidades que lhe assistem dão às pessoas que lhes procuram.

Não tenha medo de ser um médium consciente e tampouco fique buscando a inconsciência pois isso só vai atrapalhar o seu desenvolvimento. Aproveite ao máximo os momentos de contato com seus guias, pois você só tem a ganhar.

Abraço fraterno.

D A N I E L


Fonte da imagem que ilustra o artigo: http://povodearuanda.wordpress.com/2008/07/14/os-perigos-da-mediunidade/

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